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Belgrado

  • CPPC em Belgrado nos 20 anos da agressão da NATO

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    O Fórum de Belgrado por um Mundo de Iguais, o Clube de Generais e Almirantes da Sérvia e a Sociedade Sérvia de Anfitriões organizaram, sob o lema “Paz e Desenvolvimento Globais vs. Guerra e Dominação”, nos passados dias 22 e 23 de Março, várias importantes iniciativas para assinalar os 20 anos do início dos criminosos bombardeamentos da NATO contra a população da Jugoslávia.

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação participou nestas iniciativas, tendo intervido no primeiro dia da conferência que reuniu centenas de participantes de todo o mundo, incluindo um número significativo de organizações membro do Conselho Mundial da Paz (CMP) – que nos dias 21 e 24 realizou uma reunião do seu secretariado naquela cidade.

  • CPPC em Belgrado recorda agressão da NATO à Jugoslávia em 1999

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    Ilda Figueiredo e Julie Neves, da direção nacional do CPPC, participam entre 21 e 24 de março na conferência internacional «Da agressão a uma nova ordem justa», em Belgrado, que evoca os 25 anos da agressão da NATO contra a República Federativa da Jugoslávia (integrada então por Sérvia e Montenegro).
    Intervindo no primeiro painel, o CPPC lembrou que esta agressão «marcou o início de uma nova fase da ofensiva belicista dos EUA – com o apoio dos seus aliados na NATO e na UE – para recuperar o terreno que havia perdido com a alteração da correlação de forças a favor das forças da paz, do progresso social e da libertação nacional verificada após a Segunda Guerra Mundial». Essa agressão contra um país soberano, prosseguiu o CPPC, «não só significou o regresso da guerra à Europa, como o ponto de partida para novas operações de ingerência, de desestabilização e de agressão, nomeadamente contra o Iraque, o Afeganistão, a Líbia ou a Síria, entre muitos outros países».
    A guerra contra a Jugoslávia demonstrou a «profunda hipocrisia da NATO», que falsamente proclama a defesa da «liberdade, dos direitos, da democracia», denunciou ainda o CPPC, que manifestou também a sua preocupação com o massacre que Israel leva a cabo na Faixa de Gaza, contra o povo palestiniano, exigindo um cessar-fogo imediato e permanente, a ajuda humanitária e o fim da ocupação israelita, como determinam as resoluções da ONU.
    A 24 de março de 1999 iniciou-se o ataque militar direto à República Federativa da Jugoslávia levado a cabo pela NATO sob comando dos Estados Unidos da América (EUA), sem autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas e em flagrante violação da respetiva Carta, da Ata Final da Conferência de Helsínquia, e de princípios básicos do direito internacional. Ao atacar um Estado que não ameaçava nenhum dos seus membros, a NATO violou inclusive o seu próprio ato fundacional.
    Em 78 dias de bombardeamentos por ar e mar foram destruídos ou seriamente danificados edifícios governamentais, hospitais, aeroportos, centrais de eletricidade e de abastecimento de água, pontes, mercados, fábricas, comboios, a estações de televisão e outras infraestruturas civis, incluindo igrejas centenárias. Milhares de civis morreram ou ficaram feridos em resultado direto das sucessivas vagas de ataque; o emprego de munições de urânio empobrecido, de grafite, ou de fragmentação, e outros materiais tóxicos ou inflamáveis, causaram danos no meio ambiente e na população, que ainda hoje persistem.
    O CPPC, então como hoje, opôs-se à guerra, propôs a solução dos diferendos por negociações e promoveu amplas e diversificadas ações pela paz.
    A agressão à Jugoslávia, a primeira abertamente assumida pela NATO, constituiu uma violação flagrante do direito internacional – incluindo pela criação do protetorado da NATO no Kosovo, que constitui um grave precendente –, a que se seguiriam outras, como no Iraque, na Líbia ou na Síria.
  • Europeus buscam fortalecer ações anti-imperialistas e pela paz

     

    O Conselho Mundial da Paz (CMP) reuniu-se em Belgrado, Sérvia, nesta sexta-feira (21), para discutir o atual contexto europeu, o fortalecimento da luta pela paz e contra o imperialismo, além do aprofundamento da cooperação no continente.

    Já neste sábado (22) e domingo (23), tem lugar o Fórum Belgrado “Pelo Mundo de Iguais”, marcando os 15 anos desde a agressão da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra a antiga Iugoslávia.

  • Movimentos anti-imperialistas mundiais debatem luta pela paz

     

    Neste fim de semana, organizações de luta pela paz de diversos países participaram na conferência do Fórum de Belgrado por um Mundo de Iguais, na Sérvia, na ocasião dos 15 anos desde a agressão da Otan contra a antiga Iugoslávia.

    A presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, discursou sobre a importância do evento na promoção da luta dos povos contra o imperialismo e na construção de um mundo justo, livre da dominação.

  • NATO: a mais séria e significativa ameaça à segurança e à Paz no Mundo

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    A presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação interveio na Conferência Internacional "Paz Global vs. Intervencionismo e Imperialismo Global", organizada pelo Fórum de Belgrado por um Mundo de Iguais, nos dias 22 e 23 de Março na capital Sérvia. Na sua intervenção o CPPC denunciou o papel da NATO enquanto principal ameaça à paz e aos povos do mundo.

    A conferência assinalou os 15 anos do início da agressão da NATO contra a antiga Jugoslávia, 78 dias de bombardeamentos que causaram milhares de mortos, em grande parte civis, com a utilização de bombaas de fragmentação e armas de urânio empobrecido cujas consequências permacem atualmente.

  • Reunião Europeia dos Movimentos da Paz do Conselho Mundial da Paz

    CPPC participa em reunião europeia de movimentos da Paz

    Decorreu hoje, em Belgrado, na Sérvia, uma reunião europeia dos movimentos da Paz do Conselho Mundial da Paz. O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), coordenador para a região Europa desta organização internacional, convocou esta reunião, na qual se faz representar pela sua presidente, Ilda Figueiredo, e ainda por Filipe Ferreira, da Direcção Nacional.
    Em debate estiveram, entre outras questões, a definição de campanhas comuns em prol da paz, do desarmamento e da solidariedade com países e povos em luta contra o imperialismo. A exigência de dissolução da NATO, que este ano cumpre 65 anos, é uma dessas questões.