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Na bela sala da antiga igreja do Convento S. Francisco, em Coimbra, realizou-se o magnífico Concerto pela Paz, organizado pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) com apoio da Câmara Municipal de Coimbra.

Com a abertura musical da pianista Catarina Peixinho a que se seguiu o dueto Duo Cordis, o encanto da música repercutiu-se por toda a sala onde centenas de pessoas assistiam ao Concerto pela Paz, que teve a apresentação do também músico Manuel Rocha.

Um momento alto foi igualmente a intervenção musical do Orfeão Dr. João Antunes, de Condeixa, que encantou os presentes no concerto. Com a poesia seleccionada dos artistas da Cooperativa Bonifrates a marcar as diversas intervenções musicais, pôde-se ainda ouvir com muito agrado a Tocata do Gefac e a Macadame Banda, onde a participação jovem é digna de registo e muito promissora.

Ilda Figueiredo, em nome da direção do CPPC, agradeceu à Câmara Municipal de Coimbra, aos artistas e associações culturais, aos activistas do CPPC do núcleo de Coimbra, grandes obreiros da organização do Concerto pela Paz, ao público presente e a todos os que tornaram possível a realização do concerto, incluindo o Sindicato dos Professores da Região Centro que colaborou na sua divulgação.

De seguida, Ilda Figueiredo, justificou a importância do Concerto pela Paz, referiu-se a algumas campanhas e iniciativas do CPPC, designadamente a campanha contra as armas nucleares - convidando os presentes a assinar a petição-, a exigência, com base no artigo 7º da Constituição da República Portuguesa, da dissolução dos blocos político-militares e do desarmamento geral, simultâneo e controlado. Também denunciou as novas ameaças de EUA e seus aliados designadamente no Médio Oriente, dando particular realce à situação da Palestina e da Síria, aos ataques de Israel aos palestinianos e à provocação à Palestina com a mudança da embaixada norte-americana para Jerusalém num confronto com o direito internacional. Foram referidas as iniciativas de Solidariedade com a Palestina, em Portugal, de 14 e 15 de Maio e gritou-se a muitas vozes “ Sim à Paz! Não à guerra!”