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O CPPC participará e apela à participação de todos nas comemorações populares do 25 de Abril.

Pontos de encontro para os amigos que queiram se juntar ao CPPC:

Coimbra - 14h30 - Praça da República frente ao Sindicato dos Professores

Lisboa - 14h30 - Marquês de Pombal junto ao Banco do Brasil

Porto - 14h30 - Largo Soares dos Reis junto a monumento a Virginia Moura

Por Abril! Pela Paz!

No momento em que se comemora o 41º aniversário do 25 de Abril de 1974 e do processo revolucionário que se lhe seguiu, que devolveu a Portugal a liberdade perdida sob a ditadura fascista, impondo-o ao convívio da comunidade das nações como um país democrático e progressista, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reafirma os seus valores, designadamente os que continuam expressos no artigo 7º da Constituição da República Portuguesa.

Desde logo, o 25 de Abril de 1974 foi um acto de PAZ, pelo reconhecimento expresso no Programa do Movimento das Forças Armadas de que a solução do conflito colonial era política e não militar e, posteriormente, já em pleno processo revolucionário, pelo reconhecimento do direito à independência das colónias, culminando com a consagração, na Constituição da República Portuguesa (CRP), dos princípios da independência nacional, do direito dos povos à autodeterminação e à independência, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nas assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da Humanidade.

Na CRP consagra-se também que Portugal preconiza a abolição de todas as formas de imperialismo, colonialismo e agressão, o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.

O (CPPC) nestas comemorações da revolução de Abril exige que as autoridades portuguesas cumpram a Constituição da República e reconheçam também o direito dos povos à insurreição contra todas as formas de opressão, nomeadamente contra o colonialismo e o imperialismo.

A nova era em que Portugal entrou com a revolução de Abril, assumindo em pleno, na ordem interna e externa, todos os avanços civilizacionais que o final do século XX registava, projectando um Futuro de paz, de progresso e de cooperação e amizade com todos os povos do mundo não pode continuar a ser posta em causa.

O CPPC considera que a Constituição da República Portuguesa, apesar das revisões constitucionais a que foi sujeita, todas para a limitarem na sua índole libertadora e progressista, continua a ser uma plataforma fundamental, na defesa dos valores de Abril, em torno da qual se impõe mobilizar os portugueses.

Assim, apelamos a todos os democratas e amantes da Paz que, neste quadro internacional caracterizado por redobrada agressividade do imperialismo, exijam o cumprimento da Constituição da República Portuguesa e a concretização dos valores de Abril.

Direcção Nacional do CPPC
22 de Abril de 2015