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O Conselho português para a Paz e Coooperação (CPPC) considera as recentes declarações do Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, exigindo a Portugal – devido ao crescimento verificado na sua economia – um ainda maior aumento dos seus gastos militares no quadro da NATO, uma inaceitável pressão, contrária aos interesses do País.

Do mesmo modo, o CPPC repudia as declarações do Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, garantindo que Portugal vai reforçar as suas despesas militares, como exige a NATO, até ao limiar de 2 por cento do PIB em 2024.

O CPPC considera que o crescimento da economia deve servir para melhorar as condições de vida do povo português e desenvolver o País e não para contribuir para o reforço da participação de Portugal na acção belicista e agressiva da NATO ou no processo de militarização da União Europeia, complementar ao reforço desse bloco político-militar.

Quaisquer gastos com as Forças Armadas nacionais devem ser decididos soberanamente pelas autoridades portuguesas e ter sempre como prioridade a missão da defesa da soberania e independência nacionais, da integridade do território nacional.

Reafirmando que um dos grandes desafios que a Humanidade enfrenta é o desanuviamento da tensão internacional, o CPPC rejeita qualquer aumento das despesas militares de Portugal no quadro da NATO e reafirma o seu apego aos desígnios constitucionais de paz, desarmamento e dissolução dos blocos político-militares.

Direcção Nacional do CPPC