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No passado dia 22 de Abril, na Casa do Alentejo em Lisboa a Embaixada da República Bolivariana da Venezuela assinalou o 204º aniversário do início do processo de independência da Venezuela, com uma exposição de fotografia e litografia. O Conselho Português para a Paz e Cooperação, que colaborou na realização da iniciativa, abriu a sessão com a intervenção de José Baptista Alves, vice-presidente da Direcção Nacional.
"Intervenção no Aniversário do início do processo de independência da Venezuela

Exmo. Sr. Embaixador da República Bolivariana da Venezuela

Exmos. Senhores e Senhoras representantes do corpo diplamático

Caros amigos e amigas

Em nome do CPPC saúdo todos os presentes nesta sessão de comemoração do 204º Aniversário do início do processo de independência da Venezuela.

A declaração da independência em 1810 pela Junta de Caracas, liderada pelo General Francisco Miranda, marca o início do processo que conduziu à independência em 5 de Julho de 1821 (Batalha de Carabobo), sendo o grande herói da independência Simão Bolívar. Integrava a Venezuela a então República da Grande Colômbia.

Simão Bolívar, um visionário, revolucionário e libertador, liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela na conquista da sua independência e ajudou a lançar as bases ideológicas democráticas em grande parte da América colonizada pelo Reino Espanhol.

Simão Bolivar é sem dúvida uma das figuras mais marcantes da história da Venezuela, da América Latina e do Mundo.

Desde 1998 a Venezuela vive um processo revolucionário intenso, primeiro com a inigualável figura de revolucionário de Hugo Chávez, que durante 14 anos transformou radicalmente a sociedade venezuelana, com grandes desenvolvimentos no sector económico, social e cultural, para além de extraordinários contributos para a construção e afirmação de alternativas progressistas em diversos países da América Latina e de processos de cooperação entre estes, de que são exemplo a ALBA, UNASUR, CELAC e Mercosul. E, agora, desde 5 de Março de 2013, com o Governo liderado por Nicolás Maduro, as reformas políticas e sociais levadas a cabo pela Revolução Bolivariana, com efectiva participação da população, prosseguem e estão a provocar reacções violentas por parte daqueles que, derrotados em sucessivas eleições, não hesitam em recorrer à violência e até à traição para subverterem a ordem constitucional em vigor.

O CPPC tem ao longo de todo o processo, condenado firmemente tais acções e actos violentos, manifestando total solidariedade com o povo venezuelano na defesa da Revolução Bolivariana.

Em nome do CPPC, renovo aqui a nossa solidariedade com a Revolução Bolivariana e o povo venezuelano na sua afirmação soberana e na defesa das suas instituições democráticas e felicito todo o povo venezuelano pela passagem de mais um aniversário sobre o início do processo de independência da Venezuela."
— em Casa do Alentejo.