Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano 29 de novembro | COIMBRA
Junta-te a nós na Concentração na Estação Nova, dia 29 de Novembro às 17h30.
Junta-te a nós na Concentração na Estação Nova, dia 29 de Novembro às 17h30.
Junta-te a nós na Concentração na Praceta da Palestina, dia 29 de Novembro às 17h30.
Mais um ano, mais uma votação esmagadora: a Assembleia Geral das Nações Unidas defende unanimemente o levantamento do bloqueio económico, comercial e financeiro contra Cuba, imposto pelos Estados Unidos da América há já mais de seis décadas e agravado nos últimos anos pelas Administrações Trump e Biden. Na votação realizada no dia 30 de Outubro, 187 países votaram pelo fim do bloqueio e só dois – os próprios EUA e Israel – votaram contra. A Moldávia absteve-se. Esta é a 32.ª vez que a Assembleia Geral da ONU exige o fim deste cruel bloqueio.
O bloqueio imposto unilateralmente – ou seja, à margem das nações Unidas – pelos EUA contra Cuba representa uma guerra económica contra todo um povo, procurando vergá-lo aos interesses do imperialismo norte-americano. O bloqueio visa privar o povo cubano de alimentos, medicamentos, combustíveis, matérias primas e outros equipamentos essenciais, atingindo dessa forma e deliberadamente as suas condições de vida. Só no último ano, o bloqueio causou à economia cubana prejuízos superiores a 5 mil milhões de dólares. É por isso ilegal e criminoso.
Imposto na década de 60 do século XX, o bloqueio foi agravado em momentos particularmente duros para o povo cubano: após o desaparecimento da União Soviética, no final do século XX, e em plena pandemia de COVID19, dificultando o combate à doença.
As 243 medidas coercitivas adoptadas durante a Administração Trump, incluindo a inclusão de Cuba na arbitrária e ilegítima lista norte-americana de “Estados patrocinadores do terrorismo”, medidas que foram mantidas pela actual Administração Biden, visaram agravar os condicionamentos económicos, comerciais e financeiros impostos a Cuba, nomeadamente no desenvolvimento das suas relações com outros países.
O CPPC saúda esta votação nas ONU e apela ao reforço da solidariedade com Cuba, o seu povo e a sua Revolução, que tantos exemplos dão de solidariedade para com outros povos.
O Governo português deve, em conformidade com os princípios da Constituição da República Portuguesa e do direito internacional, dar passos e adoptar medidas concretos no sentido do desenvolvimento das relações de Portugal com Cuba, incluindo com a exigência da exclusão de Cuba da famigerada lista dos EUA de ditos “Estados patrocinadores de terrorismo” e do fim do bloqueio, como forma de repor e garantir o respeito pela soberania de Cuba e o direito do seu povo ao desenvolvimento.
A Direção Nacional do CPPC
4-11-2024