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Estão a decorrer neste momento e até o início de Junho, na região do Árctico, junto à Finlândia, Suécia e Noruega e, consequentemente, da Federação Russa, exercícios militares da NATO.

Nestas manobras militares é anunciada a participação de mais de 100 aviões de combate e de 4000 militares das forças armadas destes três países (recorde-se que a Suécia e a Finlândia não sendo países membros da NATO, estão cada vez mais envolvidos na sua dinâmica militarista) e ainda dos Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Suíça e Holanda.

A NATO tem vindo reforçar a sua presença militar e a realizar manobras no Mar Negro, no Mar Báltico e no Leste da Europa, nomeadamente na Ucrânia, não esquecendo que está a completar a instalação do denominado sistema anti-míssil na Europa.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação considera que estas manobras militares se integram na crescente acção ofensiva e belicista da NATO e no perigoso e continuado confronto deste bloco político-militar não só contra a Federação Russa, mas também contra outros países.

Lembrando que a NATO tem anunciados, para o mês de Outubro e no Mediterrâneo, os maiores exercícios desde há décadas, com a participação directa de Portugal e que envolverão dezenas de milhares de militares da NATO, o CPPC não pode deixar de expressar a sua preocupação e criticar a crescente militarização promovida pelas grandes potências da NATO e, em particular, o Governo Português por, em desrespeito dos valores e princípios da Constituição da República Portuguesa, continuar a aprofundar o envolvimento de Portugal na escalada de militarização das relações internacionais e nas acções de agressão contra países soberanos protagonizada pela NATO.