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sim a paz nao a nato 6 20180704 1861863140

O processo de militarização da União Europeia deu, no final do ano passado, um significativo salto em frente, com o lançamento da chamada 'Cooperação Estruturada e Permanente' ('PESCO', na sigla inglesa) em matérias ditas de 'defesa' e 'segurança'.

Este processo, no qual o Governo português decidiu envolver o País, realiza-se em 'coordenação' e 'complementaridade' com a NATO e tem como propósitos o incremento das despesas militares dos países participantes, o desenvolvimento e articulação da indústria armamentista e o aumento da capacidade operacional militar da UE.


A formalização da 'PESCO' seguiu-se à criação do chamado 'Fundo Europeu para a Defesa', que visa coordenar, complementar e ampliar os investimentos em investigação militar, desenvolvimento de protótipos e aquisição de equipamento e tecnologia militares, e contribuir para o financiamento dos chamados 'agrupamentos de combate da UE'.

Em cima da mesa estão ainda propostas como o 'Programa Industrial de Defesa Europeia' e do denominado 'Exército Europeu'.

A conivência da União Europeia com as guerras de agressão levadas a cabo pela NATO ou pelos seus membros isoladamente considerados deita por terra a argumentação dos que procuram justificar o avanço da militarização da UE com supostas necessidade de 'defesa' e 'segurança' no continente. Ocultando que o principal promotor de instabilidade, insegurança e guerra na Europa e no mundo tem sido a NATO.

A militarização da UE, complementar ou não à NATO, é uma ameaça à Paz que urge travar. Para tal é determinante o esclarecimento e a mobilização de todos os que defendem a paz.